
Mel Neves é graduada em Psicologia e tem consistente formação em tradução (inglês-português), sendo o interesse mais recente a tradução literária.
Quando criança, sentia-se enfeitiçada pela música, por imagens, pelas histórias de ficção. Aprendeu a tocar piano, gostava de cantar, tentava desenhar, sonhava em saber tocar guitarra (o que arriscou aprender já adulta, para não passar a vida sem matar essa vontade). O ato mais vital e instintivo, porém, era escrever. Na adolescência, tornou-se indispensável deixar fluir o que fosse em seus cadernos secretos. Lá pelos 20 anos, passou a arriscar poemas e prosas. Foi só em 2021, porém, diante do diagnóstico de um câncer de mama - que impôs abandonar o cotidiano que conhecia para fazer o tratamento -, decidiu iniciar um romance, ainda em andamento.
No meio dessas brincadeiras todas buscando saber se havia em si alguma arte, os momentos em que ficava absorta imaginando qualquer coisa, e olhando sem qualquer pretensão, o que capturava sua atenção, ganharam o espaço mais especial: descobriu que fazia "fotografias", ainda que não tivesse uma câmera na mão. E foi aí que o caminho mudou: a fotografia é o que sempre esteve ali. Começou pelas ruas de Ribeirão Preto, cidade no interior do estado de São Paulo, e não parou mais. No mesmo ano, 2015, mudou-se para São Paulo, capital, onde vive e fez a maior parte de seu trabalho até aqui.
Atualmente também se dedica ao perfil Flana @boraflanar, como selecionando e apresentando trabalhos de fotógrafas/os de rua do Brasil e de países da América Latina. Também traz referências da história da fotografia.